Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografía: https://conexos.org/2013/03/10/2184/
 

KARELYN BUEÑANO
(     VENEZUELA  )

 

Karelyn Buenaño (Mérida, Venezuela, 1980). Poeta. Graduado em Línguas Modernas e tese em Literatura Hispano-Americana pela Universidad de los Andes. Publicou os seguintes livros:

La ciudad nos cantará para abrazarnos (DAES, Universidad de los Andes, Mérida, 1999); Complejo de Dido (DAES, Universidad de los Andes, Mérida, 2003); Siniestra (Ediciones Gitánjali, Mérida, 2005); Trópico de Circe (Fundación Editorial El Perro y la Rana, Caracas, 2006), La condición del fuego (Efory Atocha Ediciones, Madrid, 2012), e participou de várias antologias nacionais. 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

AMANECIERON DE BALA – Panorama actual de la joven poesía venezolana. ANTOLOGIA.  Caracas: El perro y la rana , 2007.  306 p. ISBN: 978-980-396-832-8
Exemplar biblioteca de Antonio Miranda


Poema largo

tal es la naturaleza de los poemas largos
que cuando hay buena especia
resultan ser cantos
y cuando no
son un fenómeno extraordinario de lo absurdo
como una sumadora que no añade números
sino suma y resta versos
perfectamente exactos
entonces el poema es peor que el más aburrido poema
estilo alejandrino
que hace raro perdió los sentidos
y el encanto
por eso
no escribo si no leo
poemas cortos
semilargos
y muy largos
y si no me apasionan
y si no me provocan
escribir corto ni largo ni versado
me voy como Machado sin pena ni equipaje
a la página siguiente
o al acantilado
yo sé que habrá quien diga
que los poemas largos
serán para verter
en la memoria de las antologías de los anaqueles del
[cosmos
la fuerza derramada
tantos siglos perdidos en el agua
la guerra entre las guerras sin rocío
la historia de un reloj que cuenta estrellas
y cien poemas
de algún ciempiés prenãdo
con manifiestos de angustias y de amores


Resurrección

A falta de astros volátiles
nos quedamos a la signa de tus manos
ellas se iban
como una providencia
hacia los prados ponientes del Rey Mago
eras igual que Isadora la danzante
nacida para estatua
blanca
indestructible
pero tus ojos se vaciaron
hace tanto
y tus manos finalmente se abrieron
en un remanso de hinojos
como dedos
que ahora te cubren de velos
te hilan
te arlequinan

 

Poema frito

Advino pues
que no entiendes bien
que la oportunidad de hablar pasa de largo
según mis predicciones
suficiente en nada
y nada es ni la cuarta de lo disponible
mi tratado de solecismos
es la demostración
de que el arroz con mango era mejor como antes
aunque la cocina internacional haga milagros
y haya cafetines de arroces
y unos cuantos restoranes de mango con mango
Dice la leyenda de los infortunios
que si usted tiene un limón
nomás salve la patria
haga un gran best-seller y una limonada
yo le aseguro
que en el peor de los casos
la limonada no le queda buena
el best-seller tampoco
pero es lo mismo que el amor
el terapeuta siempre dice que funciona


N
igrum

Ella transita dos canastos de ciruelas
se cruza y lee el destino
como mirando en el fondo de un retrete
un naipe corazón
sangrando de luceros

Ella adivina el infierno
de cualquier estrada
planifica una estocada feroz contra sus senos
se va
y clava su odio sobre el primer intruso
que se rehúse a pagar el costo de su entrega
Ella se va con él adonde están los otros
se reúnen con nadie
creen que valen menos que una manada de perros
                                 o de gatos
ellos ni piensan
pero ella lo sabe
odiados son los gatos como los desahuciados
los hambrientos de sol
son una panza abierta que el aire no carcome

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

Poema longo

tal é a natureza dos poemas longos
que quando há bom tempero
resultam ser cantos
e quando não
são um fenômeno extraordinário do absurdo
como uma somadora que não agrega números
senão que soma e resta versos
perfeitamente exatos
então o poema é pior que o mais entediado poema
estilo alexandrino
que torna raro perdeu os sentidos
y o encanto
por isso
não escrevo se não leio
poemas curtos
semilongos
e muito longos
e se não me apaixonam
e se não me provocam
escrever curto nem longo nem versado
vou-me como Machado sem pena nem equipagem
à página seguinte
ou ao antiside
já sei que haverá quem diga
que os poemas longos
serão para verter
na memória das antologias nas prateleiras do
[cosmos
a força derramada
tantos séculos perdidos na água
a guerra entre as guerras sem orvalho
a história de um relógio que conta estrelas
e cem poemas
de alguma centopeia orelhuda
com manifestos de angústias e de amores

 

Resurreição

Na falta de astros voláteis
ficamos no sinal de tuas mãos
elas iam-se
como uma providência
até os prados no por do sol do Rei Mago
eras igual que Isadora a dançante
nascida para  ser estátua
branca
indestrutível
mas teus olhos se esvaziaram
faz tempo
e tuas manos finalmente se abriram
em um remanso de erva-doce
como dedos
que agora te cobre de véus
te giram
te arlequinam

 

Poema frito

Adivinho pois
que não entendes bem
que a oportunidade de falar passa distante
conforme minhas predições
suficiente em nada
meu nada é nem a quarta do disponível
meu tratado de solecismos
é a demonstração
de que o arroz com manga era melhor como antes
embora a cozinha internacional faça milagres
e haja cafés de arroz
e uns quantos restaurantes de manga com manga
Diz a lenda dos infortúnios
que se você tem um limão
não mais salve a pátria
eu lhe asseguro
que no pior dos casos
a limonada não lhe resulte boa
o best-seller tampouco
mas é o mesmo que o amor
o terapeuta sempre diz que funciona

 

Preto

Ela transita duas cestas de ameixas
se cruza e lê o destino
como mirando no fundo de um banheiro
um cartão coração
sangrando de estrelas

Ela adivinha o inferno
de qualquer estrada
planeja um impulso feroz contra seus seios
vai-se
e crava seu ódio sobre o primeiro intruso
que se recuse a pagar o custo de sua entrega
Ela vai-se com ele aonde estão os outros
se reúnem com ninguém
creem que valem menos que uma manada de cães
                                 ou de gatos
eles não pensam
mas ela sabe
odiados são os gatos como os despejados
os famintos de sol
são uma pança aberta que o ar não carcome     



*
VEJA E LEIA outros poetas da VENEZUELA em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/venezuela/venezuela.html

Página publicada em agosto de 2024


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar